O Brasil acaba de conquistar um dos mais importantes reconhecimentos sanitários de sua história. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participou, nesta quinta-feira (29), da cerimônia oficial que marcou o reconhecimento do Brasil como zona livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O evento foi realizado em Paris, durante a 92ª Assembleia Geral da entidade, com a presença de representantes de mais de 180 países.
A comitiva mato-grossense contou com integrantes do Governo do Estado, Indea, Sedec, Famato, FESA-MT, Imac, Acrismat e produtores rurais. A Acrimat esteve representada pelo Diretor Técnico Francisco Manzi e outros diretores da entidade.
Para Manzi, o reconhecimento da OMSA reforça a credibilidade do sistema sanitário brasileiro e destaca o papel de Mato Grosso nesse processo.
“O status de livre de febre aftosa sem vacinação é uma conquista nacional, mas que tem muito do esforço mato-grossense. Estar presente nesta cerimônia é reconhecer o trabalho de décadas feito por técnicos, produtores, instituições públicas e privadas. Esse novo patamar sanitário abre possibilidades importantes para a carne brasileira, e Mato Grosso está preparado para atender os mercados mais exigentes”, afirmou.
Mato Grosso já possuía uma pequena área com status sanitário semelhante, na região noroeste do Estado. Com o novo reconhecimento, todo o território estadual agora integra oficialmente a zona livre sem vacinação, o que exige vigilância ainda mais rigorosa para manter esse nível de segurança sanitária.
A última ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso foi registrada em 1996. Desde então, o Estado estruturou campanhas de vacinação, ampliou sua rede de defesa agropecuária e fortaleceu parcerias institucionais, com destaque para a criação de fundos como o FESA-MT, que apoiam financeiramente as ações sanitárias.
A Acrimat reforça seu compromisso com o fortalecimento da pecuária mato-grossense e seguirá atuando ao lado dos produtores e das autoridades sanitárias para garantir a manutenção do status sanitário conquistado, contribuindo com a defesa do rebanho e com a competitividade do setor.
Fonte: Acrimat
