Região Centro-Oeste, 5 de julho de 2025

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Sete países retiram barreiras à importação de carne de aves brasileira

Exportações seguem parcialmente suspensas em alguns mercados

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta sexta-feira (4) a atualização do status das exportações de carne de aves do Brasil, após a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). Segundo o órgão, sete países decidiram retirar as restrições impostas à carne de frango brasileira: Argentina, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Mauritânia e Uruguai.

A decisão representa um avanço para o setor avícola nacional, que vinha enfrentando barreiras comerciais desde o registro do surto. Com a reabertura desses mercados, o Brasil reforça sua posição como um dos principais exportadores mundiais de carne de frango.

Países sem restrições à carne de frango do Brasil

Além dos sete países que reabriram seus mercados, outros destinos importantes já não possuem restrições à carne de aves brasileira. Entre eles estão Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.

Apesar dos avanços, alguns mercados mantêm restrições totais ou parciais às exportações brasileiras de carne de aves:

  • Suspensão total: Albânia, Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Peru, Timor-Leste e União Europeia.
  • Suspensão restrita ao Rio Grande do Sul: África do Sul, Angola, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Kuwait, México, Namíbia, Omã, Quirguistão, Reino Unido, Rússia, Tajiquistão, Turquia e Ucrânia.
  • Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Catar e Jordânia.
  • Suspensão limitada aos municípios de Montenegro, Campinápolis e Santo Antônio da Barra: Japão.
  • Suspensão limitada à zona específica: Hong Kong, Maurício, Nova Caledônia, São Cristóvão e Nevis, Singapura, Suriname e Uzbequistão.

O Mapa destaca que a regionalização das restrições segue as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e do Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC). Esse reconhecimento permite que apenas áreas afetadas pelo surto sejam alvo de restrições, preservando a competitividade das demais regiões produtoras do país.

Fonte: Agro em Campo

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