Como os números de moagem de cacau se mostram acima do esperado, as cotações da amêndoa ainda são negociadas a preços mais altos na bolsa de Nova York. Nesta segunda-feira (21/4), os lotes para julho avançaram 4,89%, para US$ 8.701 a tonelada.
Os futuros da amêndoa atingiram hoje uma máxima de duas semanas, com indicações de que a demanda ainda está firme, mesmo em meio a preços historicamente elevados. O mercado já havia digerido a queda no processamento abaixo do esperado na Europa, principal consumidor de cacau.
Em outras regiões, o resultado ficou negativo, mas também inferior às projeções de analistas. Na Ásia, o processamento de cacau caiu 3,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, versus uma expectativa de recuo de 5%. Em outro grande pólo consumidor, a América do Norte, a moagem teve baixa de 2,5% na mesma base de comparação, enquanto a previsão era para um recuo de 5%.
Café
O preço do café caiu na bolsa de Nova York, com o mercado ainda pautado por um movimento de realização de lucros. Os lotes para julho fecharam em queda de 2,16%, a US$ 3,6455 a libra–peso.
Investidores embolsaram lucros aproveitando a sequência de cinco altas nos últimos sete pregões em Nova York.
Suco de laranja
O preço do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) registrou forte queda na bolsa de Nova York. Os lotes para julho recuaram 5,18%, para US$ 2,7440 a libra-peso. Assim como o café, o preço do suco no mercado externo foi impactado por uma realização de lucros, tentando reverter parte dos ganhos registrados na última semana.
Açúcar e algodão
O açúcar fechou em leve baixa na bolsa de Nova York. Os lotes para julho recuaram 0,39%, para 17,74 centavos de dólar a libra–peso. No caso da pluma, os contratos com o mesmo vencimento caíram 0,46%, com o valor de 66,82 centavos de dólar a libra-peso.
Fonte: Globo Rural
